Os Artistas
Ana Rita Pereira

Ana
Rita Pereira,
mezzo-soprano coloratura,
obtém em 2000 os Primeiros Prémios de Canto e de Música de Camara no
Conservatório Nacional da Região de Aubervilliers/La Corneuve na classe de
Evelyne Razimovsky aperfeiçoando-se de seguida junto de Laura Sarti (professora
na Guidhall School, Londres). Como solista apresenta-se em recitais com diversas
formações, tais como: concertos na Igreja St.-Roch, Château de Ville d’Avray,
Catedral de Vannes, Basílica de Hennebront, entre outros. Apresenta-se,
igualmente, em recital de repertório de Música Antiga com a Academia das
Tulherias onde interpretou o papel de Belinda de “Dido e Ineias” de Henry
Purcell e ainda no papel de Vénus em “Euridice”
de Jacopo Péri em Paris e no Festival de Cartago (Tunísia). Quanto ao repertório
sagrado, cantou a solo no final de “A
Maldição de Fausto” de Hector Berlioz, no Teatro dos Campos Elísios em Paris
e ainda em Lille, sob a direção de Jean-Claude Casadesus; Também cantou o papel
do pastor David no “Roi David” de
Arthur Honneger na Sala Pleyel em Paris e na Basílica de Lourdes, sob a direção
de Michel Piquemal. Ana Rita Pereira gravou vários discos sob a
direção de Jacques Mercier, de Michel Piquemal e de Jean-Claude Casadesus,
publicados por Naxos e BMG. Apresentou-se, igualmente, no recital “Odisseia
Meridional”: A influência exótica na música dos séculos XIX e XX, para além
do repertório de Melodias espanholas, Lieder, canções americanas (Bernstein,
Gershwin,…), árias de Ópera e de Operetas.
www.anarita-pereira.com
Stéphane Spira
Stéphane
Spira,
pianista, começa os seus estudos musicais pelo violino, com a idade de 6
anos. Mas o piano atrai-o irresistivelmente e revela-se a sua verdadeira
vocação. Entra para a Escola Normal de Musica de Paris, onde estuda junto de
Serge Petitgirard. Durante um concurso, Pierre Petit observa-o e propõe-no
para entrar nas aulas de Germaine Mounier. Aí estuda durante 4 anos, findos
os quais obtém o Diploma de Execução do IENM de Paris. Em 1992, foi laureado
do Concurso Europeu Claude Kahn, e em 1996 recebe o Diploma de Honra no
Concurso Internacional Maria Canals de Barcelona. Mais tarde os ensinamentos
de Brigitte Engerer permitem a Stéphane Spira enriquecer o seu repertório.
A partir dessa altura dá numerosos concertos em França e no estrangeiro,
merecendo as suas interpretações de Beethoven, Chopin, Liszt, e Schumann
criticas elogiosas. Stéphane Spira associa uma carreira de solista a uma
outra de música de câmara e de músico de cena. Cria o espetáculo «Tangolied»
com o barítono José Luís Barreto. Este espetáculo, uma simbiose de duas
culturas, da América Latina e da Europa, recebeu a distinção do «5º
Centenário das Américas, Encontro de
2
Mundos – 1492-1992» do Comité Nacional presidido pelo Ministério dos
Negócios Estrangeiros. «Tangolied» contínua, com regularidade, a
ser apresentado internacionalmente. Com Svetlana Lifar, mezzo-soprano, e o
ator Xavier Béja criou o espetáculo «Pouchkine» representado em diversos
teatros – Grande Teatro de Tours, Opera de Lille, Epée de Bois em Paris,…).
Stéphane Spira foi chefe de canto durante 10 anos no Conservatório do Centro
de Paris na classe de Martine Surais. Está em residência no Teatro de Bligny
desde Setembro de 2011.
www.spiriade.com
Aurelia Vidal
Coreógrafa,
dançarina
De uma família espanhola
« aficionada » ao flamengo, Aurélia
Vidal foi primeiro formada por M. Jimenez e depois por grandes mestres
da dança flamenga, tais como Angelita Gomez, La China, El Grilo, Maria del
Mar Moreno, ou ainda Javier Latorre, navegando entre Jerez de la Frontera,
cidade andaluza berço da arte do flamengo, e Paris.
Ela aplica a sua arte com paixão nas criações mais
diversas e originais: da oriental aos conjuntos barrocos, passando pelo
contemporâneo, o jazz, a música indiana, até ao teatro de rua e ao cabaret
equestre.
Mas, antes de tudo, é a sua
procura de autenticidade na interpretação do canto e da guitarra de
“flamenco puro” que a caracteriza. De uma grande generosidade em cena, ela
transporta o público ao ponto mais alto das suas emoções. A sua dança
define-se pela fluidez, pela graça dos seus movimentos e por um “sapateado”
(zapateo) cambiante. Apresentou-se em numerosos festivais (Mont de Marsan,
Aurillac…) assim como em grandes palcos parisienses - IMA, Café de la Danse,
Théâtre du Trianon, Dejazet, entre outros.
www.spectacleflamenco.fr/eldesvan/
João Luiz
João
Luiz, nasceu no Porto em 1944.
Encenador e director artístico do
Pé de Vento, inicia a sua actividade teatral em 1964 no T.E.P. como
actor, tendo, em 1966, encetado a carreira de encenador como assistente de
Ernesto de Sousa, nomeadamente no espectáculo O Gebo e a Sombra
de Raul Brandão. Entre 1966 e 1975 vive em Bruxelas, tendo
continuado a fazer teatro para os portugueses emigrados na Bélgica,
colaborando na fundação de dois grupos de teatro, e profissionalmente, a
partir de 1968, no Théâtre-Poème. De volta a Portugal é
professor da disciplina Movimento e Drama (a actual Expressão Dramática)
nos anos lectivos 1975/76 e 76/77 na Escola do Magistério Primário de
Penafiel. Em 1978 funda com Maria João Reynaud e Manuel António
Pina a Companhia Profissional de Teatro Pé de Vento. Como Director
Artístico da Companhia encena cerca de 60 espectáculos, tendo alguns deles
participado em Encontros e Festivais Nacionais e Internacionais, tanto em
Portugal, como no estrangeiro. Em 1978 faz parte do núcleo de profissionais
que funda o CPTIJ (Centro Português de Teatro para a Infância e a
Juventude) tendo integrado, por diversas vezes, a Direcção. Como director
faz parte, nomeadamente, em 1984/85 do Conselho de Teatro do Ministério da
Cultura, sendo Ministro o Dr. Coimbra Martins. A nível internacional
representa Portugal
em vários
Congressos Mundiais da ASSITEJ (Association
International de Théâtre pour l’Enfance et la Jeunesse), tendo integrado
o Secretariado Executivo desta associação entre 1989 e 1993. Nesta condição
esteve presente em diversos colóquios e festivais internacionais.
Com a inauguração do Teatro da Vilarinha, em Outubro 1996, para além
da direcção artística do Pé de Vento é igualmente responsável pela
programação desta sala espectáculos. De entre outras actividades
pode-se referir a sua participação na Equipa da Unidade de Espectáculos da
Expo’98 como régisseur
responsável dos Palcos Móveis.
www.pedevento.pt
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